Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe… partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente… depois de ter consumido tudo, começou a passar necessidades. Então, caindo em si, disse: Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores.
Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou, e não queria entrar. E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se. (Luca 15: 11-24 – O filho pródigo)
Nessa bela parábola proferida pelo mestre Jesus, somos presenteados com a história do filho pródigo. O mestre usava desse artifício para que os ouvintes tivessem uma melhor compreensão sobre o que pregava, porém, nem sempre estamos preparados para entender os seus ensinamentos.
A maioria das pessoas nesta parábola volta a sua atenção para as atitudes dos filhos. O primeiro, aquele que reivindica a sua parte da herança, perde tudo, passa necessidades, volta e pede perdão ao pai. Ele convivia diariamente com o pai, ouvia seus conselhos e gozava de sua proteção, mas mesmo assim decidiu pedir a sua parte, entendia que o dinheiro poderia proporcionar todas as alegrias do mundo, mas essas alegrias tem o efeito da água do mar, que quanto mais dela se bebe, mais sede dá. Ao sair em busca de alegria conheceu a tristeza, a necessidade e a humilhação, sentiu arrependimento e pediu perdão. O filho mais velho, aquele que ao retornar do trabalho depara com a afesta oferecida pelo pai ao irmão que retornava, sentiu-se injustiçado. Como aquele irmão que perdera e desperdiçara a herança poderia ser recebido com tanta alegria? Como um pecador pode ser mais amado que um filho justo e trabalhador? E o pai responde: “Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se”.
A maior lição dessa parábola está na atitude do pai, atente-se, ele não tira da parte do irmão mais velho para dividir novamente com o mais moço, ao vê-lo de volta, não pergunta onde ou como gastou a sua herança, não pediu explicações e nem tão pouco exigiu penitências, apenas o abraça e beija, pois sabia que o filho havia se arrependido, e que o contato fora restabelecido,“porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento”. (Mateus 9:13)
Quantos de nós não tem vivido como os dois filhos da parábola, ora se afastando do pai e buscando os prazeres do mundo, ora buscando recompensa pelas boas atitudes, comparando-se e questionando a Deus. Tenhamos como exemplo a atitude do pai, que soube perdoar e ter compaixão para o com o filho. “Alegrem-se comigo, pois encontrei minha ovelha perdida. Eu digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se” (Lucas 15:4-7).
Uma resposta
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